Modelo de relatório

Para auxiliar os alunos na elaboração do relatório da aula prática e introduzi-los à leitura e escrita científica, sugerimos o seguinte modelo:

https://docente.ifrn.edu.br/diogobezerra/disciplinas/modelo-de-relatorio

Ervas acessíveis no Brasil - Arruda

Ruta graveolens (Arruda)

A espécie Ruta graveolens, popularmente conhecida por Arruda, pertence à família Rutaceae e ao gênero Ruta. Em alguns lugares recebe outras denominações, tais como: arruda-fedida ou arruda-dos-jardins. Não por acaso este último está relacionado diretamente à prática de cultivar arruda em jardins, hábito cultural muito difundido mundialmente.

Os prováveis constituintes presentes na arruda são: óleo essencial (1%), flavonóides (1-2%), metilnonilcetona (88%). Os outros 15% se dividem em furacumarinas, alcalóides e taninos. Sendo que de tudo o que se encontra nesta planta, a substância rutina é a mais importante, pois é responsável por conferir resistência aos vasos sanguíneos, sua principal característica.

As folhas da arruda são indicadas para a elaboração de chás calmantes. As crendices se misturam aos saberes populares.

Fonte: https://www.infoescola.com/plantas/arruda/

Ervas acessíveis no Brasil - Capim Santo

Cymbopogon citratus (Capim-santo)

Capim-santo (Cymbopogon citratus), uma erva nativa da Índia que pertence à família Poaceae. Ele é cultivado em várias áreas de clima tropical, uma vez que se desenvolve melhor em regiões de clima quente e úmido.

O capim-santo, também chamado de capim-limão e erva-cidreira, é uma planta que forma grandes touceiras e apresenta folhas verde-claras muito cheirosas, ásperas, estreitas, longas e cortantes. A folha, quando amassada, exala um forte cheiro de limão.

O aroma da folha é resultado de um óleo essencial conhecido internacionalmente como essência de lemongrass. Esse óleo é constituído principalmente por uma substância conhecida como citral, que garante à planta sua ação calmante e espasmolítica. Além do citral, são encontradas substâncias como o mirceno, flavonoides, alcaloides e triterpenos.

Muito usado na cozinha asiática em razão do sabor de limão, o capim-santo é usado no Brasil tradicionalmente na medicina popular. Normalmente essa planta é preparada na forma de infusão de suas folhas e é usada como calmante, analgésico e para alívio de dores de estômago, abdominais e de cabeça. Além disso, seu uso também é feito para diminuir a febre, como antirreumático e diurético, bem como em distúrbios digestivos.

Diferentemente de muitas plantas usadas como medicinais pela população, existem estudos que comprovam a eficácia do capim-santo como antiespasmódico, analgésico, anti-inflamatório, diurético, bactericida, antifúngico, anti-helmíntico e antimutagênico. Além de ser usado como planta medicinal, o capim-santo é usado na indústria para aromatizar alguns produtos, como sabonetes e detergentes, além de funcionar como repelente de insetos, uma vez que possui capacidade inseticida.

Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/capimsanto.htm

Ervas acessíveis no Brasil - Hortelã

Mentha - Photo by Ren Ran on Unsplash

A menta e a hortelã são plantas da família Lamiaceae, do gênero Mentha. Mentha piperitaé o nome científico da hortelã e Mentha spicata, o da menta.

Esse gênero se distribui pela América do Norte, Austrália e Ásia e possui aproximadamente 50 espécies conhecidas. Tais espécies herbáceas são muito utilizadas em ornamentações, na medicina e culinária.

As folhas das Menthas estimulam o aparelho digestivo, são antisépticas e anestésicas, aliviam dores de cabeça, podem ser utilizadas como vermífugo, expectorante e para curar gripes, resfriados, sinusite, cólicas e gases. Podem ainda aliviar picadas de insetos, afastar pulgões das plantações e ratos de dispensas e galpões, caso as folhas sejam espalhadas no ambiente. Além disso, a Mentha piperita clareia os dentes e a pele e é por tal motivo que muitas loções e pastas de dentes empregam esta planta na composição, além de ser estimulante.

Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/o-que-menta-hortela.htm

Extração com Óleo vegetal

Para a extração de óleos essenciais, é importante buscar sempre plantas e ervas frescas, nunca secas. 

Aqui vamos apresentar um dos mais populares métodos de extração, a maceração:

Para este processo será necessário o uso de um pilão de pedra.

Maceração em pilão - Photo by Artur Rutkowski on Unsplash

1. Primeiramente colha a erva desejada;
2. Após a colheita das ervas, higienize-as, deixando de molho em água por 24h;
3. Após a higienização, despeje todo o produto (ervas e água) no pilão;
4. Para cada medida do pilão, será necessário 1 colher de óleo vegetal neutro (sem odores);
5. Com as ervas, a água e o óleo vegetal no pilão, comece a maceração. A maceração de ser feita em movimentos circulares, nunca batendo nas ervas;
6. Faça isso até conseguir uma mistura homogênea;
7. Quando conseguir uma mistura homogênea, passe o produto para um recipiente de vidro com tampa;
8. Acrescente a mesma medida do produto final de água e deixe repousar no recipiente fechado por 5 dias para que o óleo essencial decante;
9. Por fim, com um conta gotas retire o óleo essencial e guarde-o em um recipiente adequado.

⚠ Entre em contato com a universidade mais próxima e verifique se há a possibilidade de emprestar os materiais necessários para realizar a aula prática. 

Segue vídeo de exemplo para auxílio: https://youtu.be/JLFPQsFQfBA

Extração por Solvente

Os óleos voláteis são extraídos, preferencialmente, com solventes apolares (éter ou diclorometano) que, entretanto extraem outros compostos lipofílicos além dos óleos voláteis. 

Existem dois tipos de extração por solventes:

Extração descontínua

Utiliza-se um funil de separação, onde ambos os solventes são adicionados. 

Com a agitação do funil de separação, o soluto passa a fase na qual está o solvente com a maior afinidade. 

A separação é feita, então, sendo que a fase mais densa é recolhida antes. 

A extração, líquido-líquido, descontínua é indicada quando existe uma grande diferença de solubilidade do soluto nos dois solventes.

Extração contínua

O solvente orgânico passa continuamente sobre a solução contendo o soluto, levando parte deste consigo, até o balão de aquecimento. 

Como o solvente está sendo destilado, o soluto vai se concentrando no balão de aquecimento. 

É um processo útil para quando a diferença de solubilidade do soluto em ambos os solventes não é muito grande.

Métodos de extração de Óleos essenciais

Existem diversas maneiras para extrair óleos essenciais. Na maioria das vezes a extração é feita por destilação a vapor em laboratórios, que consiste na técnica de que só deixa passar as moléculas menores, as que constituem um óleo essencial. Só que ainda é possível fazer essa extração de maneira mais simples, utilizando a técnica de extração com solvente e com óleo vegetal.